Na nova reunião da DC Comics com seus revendedores pelos Estados Unidos, dando seguimento à sua DC’s Retailer Roadshow, algumas informações bem interessante foram reveladas e o site Bleeding Cool teve acesso a todas elas. Desta vez, a cidade escolhida foi Baltimore, lar da distribuidora Diamond Comics, fazendo com que seus funcionários também presenciassem a apresentação para conscientizarem-se melhor.
Os presentes reiteraram a necessidade destas mudanças, e garantem que não se trata de reboot total, mas um relaunch, com elementos que facilitem a compreensão para todos, sejam veteranos ou novatos. Unir as mídias é a palavra-chave do relaunch, que pretende facilitar as transposições dos personagens pra TV, cinema e video games. Outro aspecto muito comentado foi a respeito das mudanças. “Quanto melhor a aceitação, menor as mudanças” disse Dan DiDio. Logo em seguida ele mostrou um gráfico ilustrativo de Batman e Lanterna Verde. Com altíssima aceitação para as duas franquias, elas voltam para o relaunch sem muitas alterações.
-->Batman & Robin: Damian Wayne é Robin;
--> Batgirl: A Piada Mortal e a transformação em Oráculo continuam valendo. Barbara está lidando com o fato de ter tornado-se uma super heroína novamente;
-->Batman: Uma lenda urbana, está por aí há mais tempo que o Superman;
-->Asa Noturna: Dick Grayson. Cully Hamner e Jim Lee acharam que o vermelho ficaria melhor no novo uniforme;
-->Demon Knights: Acontece no Universo DC, mas na Era Medieval;
-->Voodoo: Thriller de espionagem;
-->Grifter: É o Sawyer (personagem do seriado Lost) vestido de super-herói;
-->OMAC: Keith Giffen encarnando Jack Kirby, criador do personagem;
-->Blackhawks: É como G.I. Joe feito por Mike Costa (que ez fama recente na IDW nas revistas da linha GI Joe);
-->Men At War: histórias atuais de guerra;
-->All-Star Western: Mostra Jonah Hex na Gotham City do velho-oeste, com histórias backup;
-->Teen Titans: Tim Drake é o Robin Vermelho;
-->Legion Lost: Acontece no presente da nova cronologia.
Após estas definições, o Bleeding Cool conseguiu uma lista de possíveis projetos a serem anunciados em breve. As informações foram obtidas após conversas com vários artistas relacionados à editora de alguma forma. Na última parada do Roadshow, DiDio afirmou que quer ter nada menos que 80 revistas DC sendo publicadas mensalmente. Sendo assim, algumas dicas e pistas começaram a surgir, levando às seguintes conclusões:
-->Batman Beyond por Adam Beechen;
-->Superman Beyond, talvez com Tom DeFalco;
-->Justice League Beyond;
-->My Greatest Adventure, antologia com Kevin Maguire e Aaron Lopresti.
-->Projeto misterioso de Nicola Scott;
-->Projeto misterioso de Gail Simone e Ethan Van Sciver;
-->Shade por James Robinson e Jill Thompson.
-->Batman Odyssey por Neal Adams.
-->Projeto misterioso de Jamal Igle;
-->Projeto misterioso de Amanda Conner;
-->THUNDER Agents por Nick Spencer (os roteiros dele já estavam escritos – agora ele é exclusivo da Marvel);
-->Projeto misterioso de Phil Jimenez;
-->Projeto misterioso de Scott Kolins;
-->Flash: Speed Force;
-->Batman Inc por Grant Morrison e Chris Burnham (confirmada para 2012)
-->Multiversity por Grant Morrison e amigos (confirmada para ninguém sabe quando)
-->Supernatural por Brian Wood;
-->Tom Strong and the Planet of Peril por Pete Hogan e Chris Sprouse;
-->Top Ten Season Two Part Two por Zander Cannon e Gene Ha;
-->The Further Adventures of the Whistling Skull por B. Clay Moore e Tony Harris;
-->Mulher-Maravilha por Grant Morrison e Phil Jimenez;
-->Astro City por Kurt Busiek;
-->Projeto misterioso de Si Spurrier;
Muitos destes itens, claro, são apenas suposições após algumas trocas de informações, no entanto muitos deles fazem sentido, em especial os títulos de grande nome da Wildstorm, que acabaram absorvidos pela DC Comics. Dentre as antigas promessas estão a esperada Mulher-Maravilha de Grant Morrison (que pode ser uma minissérie ou graphic novel original), a própria Multiversity, a nova revista do Flash (prometida por Geoff Johns na San Diego Comic-Con do ano passado) e, claro, Batman Incorporated.
Saindo um pouco do assunto de novos títulos, na primeira edição da minissérie Flashpoint: The World of Flashpoint, do escritor Rex Ogle, viu que a Sociedade da Justiça nunca conseguiu tomar vida naquele universo, devido à falta de um velocista. O argumento para a não existência do grupo em Flashpoint parece bobo a primeiro instante, mas faz muito sentido se analizarmos toda a história do Universo DC. Desde a primeiro revolução que marcou o início da Era de Prata, um Flash sempre está envolvido no que acontece. Na década de 1950, foi a criação de Barry Allen. Trinta e cinco anos depois foi a morte dele. Durante os 20 anos seguintes foram Wally West e Bart Allen. Agora é Jay Garrick, que nunca existiu em Flashpoint.
Numa das decisões mais ousadas dos últimos anos, devido a popularidade que a Sociedade da Justiça da América compartilha entre leitores de quadrinhos, a DC Comics põe o grupo para “descansar”. Foi exatamente essa palavra que o co-publisher Dan DiDio utilizou para definir o novo status deles. O novo Universo DC está sendo construído em torno do Superman de Grant Morrison, tido novamente como o primeiro super-herói do planeta, o que não deixa espaço para heróis mais velhos. Esse conceito de Superman sendo o primeiro super-herói do planeta foi utilzado até a Crise nas Infinitas Terras, quando o reboot atualizou o Universo DC, fazendo com que a SJA, criada nos anos 1940, inspirasse o Homem de Aço , que por sua vez inspirou outros. Curiosamente, a situação era inversa na Era de Ouro Pré-Crise, onde o surgimento de Superman inspirou a criação de diversos heróis que formaram a SJA.
Praticamente temos aí Desafiador (que estará também em Justice League Dark, de Peter Milligan), Eléktron (com certeza Ray Palmer), Element Woman (muito bem utilizada anos atrás por Neil Gaiman, trazida de volta por Geoff Johns em Flashpoint), Nuclear, Arqueiro Verde, Gavião Negro, possivelmente Poderosa (com certeza com nova origem) e Mera.
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